domingo, 14 de junho de 2009

Eu

Eu triste me fecho em mim
Eu brava sou um guarda volumes
Eu lúcida falo até dormindo
Eu gata impressiono a mim mesma...
Eu cega sou poeta
Eu carente sou confusa, tão pequena
Eu malandra sou tão incrivelmente rápida
Eu seca sou tão chata!
Eu fria sou puro ódio
Eu quente sou amor em forma de sorrisos
Eu prosa sou pensante
Eu santa sou medrosa
Eu salgada sou gostosa
Eu pura sou medrosa (de novo!)
Eu sentada sou torta
Eu jovem sou aventureira
Eu bela sou linda – só isso.
Eu útil sou elétrica
Eu à toa devaneio.


Saudade Mata?

Saudade,
apenas saudade!
não é solidão,
é uma inquietude
é o nó na garganta...
é a vontade de abraçar o infinito!
Não... é querer que o mundo te abrace!
Explicar é difícil,
sentir é inevitável!
Saudade... dói,
machuca, derruba com tudo...
Mas passa...
É como se fosse ondas do mar,
chega destruindo tudo
e, depois apenas calmaria.
Mas está machucando...

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